quinta-feira, outubro 11, 2007

Vens a mim
pequeno como um Deus,
frágil como a terra,
morto como o amor,
falso como a luz,
e eu recebo-te
para a invenção da minha grandeza,
para rodeio da minha esperança
e pálpebras de astros nus.
Nasceste agora mesmo. Vem comigo.

Jorge de Sena - Eternidade

4 comentários:

Carminda Pinho disse...

Linda eternidade esta de Jorge de Sena.
A fotografia, deixa cá ver...é ali para os lados da...Ericeira???
Mas, seja onde for está linda e, é linda a imagem que captaste, precisamente quando a gaivota ia poisar.
Beijinhos amiga.

Anónimo disse...

.....

Eternidade...
Esperança...
Está sempre a nascer!
Vamos com ela!!!!

Meg disse...

Sempre belos os poemas de Jorge de Sena.
Bom fim de semana
Um abraço

Bípede Implume disse...

Carminda, minha amiga
Como é que adivinhaste?...Brincadeirinha... É na Ericeira, nas Furnas. Tirei imensas fotografias, até conseguir que uma, uminha levantasse voo. O mar batia com força e elas(narcejas) impávidas e serenas.
Também amo Jorge de Sena.
Beijinhos.

Olá Laura
Amiga, esperança, além de ser uma palavra muito linda, é um calorzinho no coração. E ajuda-nos a compor este ramalhete que é a vida.
Beijinho.

Olá Meg, amiga
Concordo inteiramente.
Faz parte daquele grupo de poetas que amo.
Bom fim de semana amiga.
Beijinho.