Não me importo com as rimas. Raras vezes
Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra.
Penso e escrevo como as flores têm cor
Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior
Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural como o levantar-se o vento...
Fernando Pessoa/Alberto Caeiro - Guardador de Rebanhos - XIV
3 comentários:
Ah, fernando Pessoa...um rand poéta!
E Isa uma grande artista!
Bisous.
Cristina
que importan las rimas si tienes la naturaleza de la vida
beijos
Allô Cristina, ma chérie
Tu est trés gentille.
Je te remercie beaucoup.
Gros bisous.
té la mà maria-reus
E tens mesmo razão. Tu também és um poeta.
Saludos e abraço amigo.
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