Meus olhos eram mesmo água,
- te juro -
mexendo um brilho vidrado,
verde-claro, verde-escuro.
Fiz barquinhos de brinquedo,
- te juro -
fui botando todos eles
naquele rio tão puro.
Veio vindo a ventania,
- te juro -
as águas mudam seu brilho,
quando o tempo anda inseguro.
Quando as águas escurecem,
- te juro -
todos os barcos se perdem,
entre o passado e o futuro.
São dois rios os meus olhos,
- te juro -
noite e dia correm, correm,
mas não acho o que procuro.
Cecília Meireles - Cantiguinha
5 comentários:
Uma regata no Tejo(é?), um poema de Cecília Meireles lindo, e aqui está como se pode surpreender pela positiva, quem por aqui passa...com calma...:)
Beijos
Lindo poèma!
Hoje ha sol...finalemente!!!
Abraço.
molto bonito In the sumertine
beijos
Cecília Meireles é sempre tão doce no uso da Língua e a tua foto recorda uma paisagem pela qual anseio...Obrigada.
Pois...conheces mesmo a Ponte de Sor e as tais empaditas!
aqui não há muito que ver e tudo vai sendo feito com as polémicas do costume, mas há que ver o lado positivo das coisas, não é?
Querida Carminda
Andava a passear e apanhei esta regata. São sempre muito bonitos
estes desportos náuticos. E muito coloridos.
Beijinhos e bom fim de semana.
Querida Cristina
Hoje, pelo menos em Lisboa, estamos com um tempo muito feio. Mesmo feio, vou até à Ericeira.
Beijinhos e bom fim de semana.
Querido té la mà maria-reus
Olá amigo.
Obrigada e bom fim de semana.
Beijinhos.
Querida Anna
Tenho recordações lindas de Ponte de Sor. Dos pessegueiros em flor.
Dos maravilhosos morangos que o pessoal do campo nos oferecia em troca de nada. Pessoas de uma grande generosidade.
Beijinhos e bom fim de semana.
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