A flor que és, não a que dás, eu quero.
Porque me negas o que te não peço.
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perene
Sombra, errarás absurda,
Buscando o que não deste.
Fernando Pessoa/Ricardo Reis
6 comentários:
Olá Amiga!
Lindas e muito originais as flores.Desconhecia por completa a «flor de chá».
É muito belo este poema de Pessoa e de uma sensibilidade extraordinária.
Bom Sábado, mesmo com sabor a chuva,
Beijinho,
Ana
Acabo mesmo de abrir o seu comentário.
Estou num bar a beber um copo.
Como por aí, aqui também chove que se farta.
Ainda não sei como regressarei a Penates.
Boa noite.
Isabel,
Também desconhecia a flor do chá... e fico sempre extasiada com as tuas fotografias.
A flor que és, não a que dás, eu quero.
...
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro...É Pessoa, é muito belo.
Bom fim de semana.
Um beijo
Amiga:
Não precisas pedir desculpa Eu é que agradeço o esclarecimento. Percebi que não era daquele «chá» (sou uma apreciadora), mas desconhecia por completo tal flor e agora ainda estou mais espantada! É muito original.
Beijinho, com chuva!
Ana Maria
(e eu a precisar preparar uma reunião, mas cheia de vontade de não o fazer...)
Também eu não conhecia a bela flor do chá. Obrigada, Isabel.
É sempre bom passar por aqui, com calma...
Beijos
Olá meus queridos amigos
Ana
Vieira Calado
Meg
Carminda
Agradeço com muito carinho os vossos comentários.
Beijinhos para todos e boa semana.
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