Dai-me um dia branco, um mar de beladona
Um movimento
Inteiro, unido, adormecido
Como um só momento.
Eu quero caminhar como quem dorme
Entre países sem nome que flutuam.
Imagens tão mudas
Que ao olhá-las me pareça
Que fechei os olhos.
Um dia em que possa não saber.
Sophia de Mello Breyner Andresen - Intervalo II
4 comentários:
Isabel,
Belíssimo poema! Obrigado pela visita! Paz e luz! Felicidades eternas em 2009!
Adriano Nunes.
Isabel,
um dia branco, como este de Sophia, era o que eu precisava, às vezes...
Aproveito para te desejar um Ano Bom, com muita saúde e Paz.
Beijos
isabel:
um mar de beladona é coisa forte.
um abraço.
romério
Une photo qui me réchauffe le coeur.
Cela m'a fait tant plaisir de vous entendre en direct!!!
Boas Festas,feliz Ano Novo, com muito saude, amor,e amizade.
grande abraço pour vous deux.
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