Antúrio branco
Há seres que são mais imagem que matéria
mais olhar do que corpo
tão imateriais os amamos
que quase não queremos tocá-los com palavras
desde a infância os buscamos
mais no sonho que na carne
e sempre no limiar dos lábios
a luz da manhã parece dizê-los
Homero Aridjis (1940) -México
trad.: José Bento
6 comentários:
Pur branco!Magnifico.
Grande abraço.
Isabel,
Mas que maravilha de poema!
E dos Antúrios nem sei o que dizer... vou levá-los comigo.
Um beijo
Amiga Isabel:
Que belos antúrios!E o poema...o México não pára de surpreender-me...o poema é de uma delicadeza invulgar: simples e significante! Quem me dera poder tê-lo escrito, porque decalca aquilo que sinto!
Tu, porque o escolheste, és fantástica.
Beijinho
Isabel,
o poema é lindo, e de uma sensibilidade sem tamanho.
Os antúrios são simplesmente... belos.
Beijos
Amiga:
Aproveita este calor!
Lançaram-me um desafio que - desculpa - passo para ti.
Beijinho
Queridas amigas
Cristina
Meg
Ana
Carminda
Também adorei estes antúrios, e o poema claro.
Fico feliz por terem gostado tanto quanto eu.
Muito obrigada e beijinhos.
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