Cacilheiros
Perde-se no tempo, quando se terá iniciado a ligação entre as duas margens do Tejo. Mas consta que já no séc. XIII (1284) as autoridades de Almada e Lisboa negociavam essa mesma travessia.
Os Cacilheiros, designação dada aos barcos que asseguram a ligação entre Lisboa e Cacilhas, fazem parte das nossas memórias. A travesssia do Tejo é uma vivência arrebatadora.
Estes velhos Cacilheiros estão a ser substituídos por barcos mais modernos, mais confortáveis, mas é com certa melancolia que aceito este facto tão natural.
O Eborense foi construído em 1954 nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo sendo, portanto, o mais antigo.
6 comentários:
Aqui temos as velhas barcas entre Rio de Janeiro e Niterói. Ainda trafegam, mas enfrentam a concorrência dos barcos velozes. A vista também é linda.
Ainda quero fazer essa travessia de Lisboa a Cacilhas!
Espero que ao menos um barco antigo vai continuar o transporte para aqueles que tenham a alma cheia de nostalgia.
Cumprimentos
Isabel,
Por vezes olhamos para tão longe sem nos apercebermos daquilo que temos à nossa beira.
Aqui falas e tratas de uma realidade que desconheço... ignorância absoluta, desde que me desterrei cá pelo SUL.
Já me vai faltando o ímpeto de me deslocar... mas quando vejo magens como esta, tenho uma vontade imensa de partir... por aí... pelas pequenas coisas.
Bem hajas, Isabel!
Beijinho
Que lindas fotografias! Como valorizas - e tão bem - aquilo que é nosso! Nunca andei de cacilheiro...e tenho pena.
Por aqui dias atribulados de recomeços e rectas finais.
Espero que estejas muito bem, para desfrutares do teu jardim/horta. Também temos feito o que é possível.
Beijinho de boa noite
Querida Isabel,
sei bem como te sentes... a travessia da Baia de Guanabara, que ainda se faz por antigas barcas (que estão sendo substituídas por Catamarãs e pelo opcional "aerobarco") tem uma poesia que a pressa e rapidez dos novos barcos não suportam. Mas, é assim: tudo evolui... mas nem sempre se ganha.
Bjs.
Queridos amigos
Janaína
Alfacinha
Meg
Ana
Flor
Também aprecio e valorizo o progresso e concordo que quem faz esta viagem todos os dias precisa de mais rapidez e conforto, mas fica a saudade de outro tempo, outros vagares.
Beijinhos.
Isabel
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