Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
Sophia de Mello Breyner Andresen - As Rosas
4 comentários:
Isabel:
Este poema de Sophia é tão belo que ilustra bem as fantásticas fotografias de rosas que partilhas connosco.
Curioso: andei por aí e fiquei fascinada com as rosas bravas que vi pelas bermas da estrada...
Pois é! Que chuva e frio...
beijinho e bom Domingo
Obrigado pelo poema
e pelas lindas rosas.
Saudações poéticas
Também quereria fotografar tão expressivo
cumprimentos de Antuérpia
Lindo o poema, lindas as rosas, obrigada por toda esta beleza !
Beijinhos
Verdinha
Enviar um comentário