Palácio Nacional da Ajuda
Um palácio que permanece inacabado.
A história deste palácio remonta a 1726 quando D. João V comprou três quintas em Belém. Em duas dessas quintas estão, actualmente, o Palácio de Belém e o Palácio das Necessidades. A terceira quinta seria para a construção de uma residência de Verão para a família real, tendo sido rasgada a Calçada da Ajuda para esse efeito.
Quando se deu o terramoto de 1755, D. José e a família real estavam em Belém. O rei ficou tão impressionado com o acontecimento que se recusou a viver em edifícios de alvenaria e mandou construir um palácio em madeira e pano no Alto da Ajuda. Chamou a este palácio Real Barraca ou Paço de Madeira e era decorado sumptuosamente com peças de tapeçaria, pintura e ourivesaria.
D. José viveu na Real Barraca até morrer em 1777.
Em 1794, um criado provocou inadvertidamente, um incêndio que destruiu por completo a Real Barraca e seu valiosíssimo recheio. Salvou-se a Torre Paroquial ou do Galo
É já no tempo do principe D. João, futuro D. João VI que se inicia a construção de um novo palácio. Interrompida pelas Invasões Francesas e a partida da família real para o Brasil.
Em 1821, quando D. João VI regressa do Brasil o Palácio ainda não estava concluido permitindo apenas a realização de cerimónias protocolares.
Só em 1861 passa a Residência Régia para o rei D. Luis e a esposa Maria Pia de Sabóia que introduziu grandes alterações na decoração e modernas condições de habitabilidade.
A Rainha Maria Pia viveu no palácio até Outubro de 1910 data em que a familia Real foi obrigada a abandonar Portugal, devido à instauração da República.
Actualmente além de Museu é também sede do Ministério da Cultura, Instituto Português do Património e Instituto dos Museus.
6 comentários:
Isabel,
Que beleza aprender a História de Portugal vendo fotos tão belas!
Grato,
Adriano Nunes.
Incrível que esteja inacabado e se realizem lá cerimónias oficiais!
Fique bem.
Beijinhos,Isabel e até muito brève!!!
Querida Isabel:
Fotos muito belas e de focagem pura. Uma excelente síntese arrancada da História.
Fizeste-me pensar na minha ex-colega Teresa que se ocupava da Biblioteca da Academia das Ciências. Bons tempos.
Beijinhos e que os dias sigam bem.
PS - Que frio apanhei na Feira do Livro!
Querida Isabel,
estas fotos captaram a alma do lugar... uma verdadeira viagem pela beleza e história portuguesas!
Um beijo grande, e uma noite de paz!
Não conhecia a história da barraca real, existe imagens daquela barraca real.
cumprimentos de Antuérpia
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