(Foz do Arelho)
Libertei o quarto onde durmo, onde sonho
Libertei o campo e a cidade onde passo,
Onde sonho acordado, onde o sol se levanta,
Onde, nos meus olhos ausentes, a luz se acumula.
Mundo de pequena felicidade, sem superfície e sem fundo,
De encantos esquecidos logo que descobertos,
O nascimento e a morte misturaram o seu contágio
Nas dobras da terra e do céu misturadas.
Não separei nada mas reforcei o coração.
De amar, tudo criei: real, imaginário.
Dei a sua razão a sua forma e o seu calor
E o seu papel imortal àquela que me ilumina.
Paul Éluard - Em virtude do Amor
trad. Egito Gonçalves.
8 comentários:
Isabel,
Iluminada postagem!
Beijo imenso!
Adriano Nunes.
grande,isabel.
um abraço.
romério
Paul Eluard em portugues, fantastico!
Grande abraço.
o poema é lindo e o lugar faz-me lembrar a infância, quando os meus pais me levavam de férias.
Oi, Isabel!
Uma postagem linda, querida!
Quando puder, dá uma passadinha lá no Interlúdio: tem selinho prá você!
Bjs.
Flor ♥
http://interludioemflor.blogspot.com/
Ah P. E. et Aragon!Quanta saudade de os declamar em francês...
Mas belíssima tradução!
Repito-me no dizer esta verdade: bela fotografia!
Beijinho
Que saudades da Foz do Arelhos...:)
Belo poema.
Beijos
Meus amigos
Adriano
Romério
Cristina
Combóio turbulento
Flor
Ana
Carminda
Porque já é muito tarde venho só agradecer do coração a vossa passagem aqui neste cantinho, que é vosso.
Beijinhos.
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