quarta-feira, maio 26, 2010




Uma tarde de sol.
A Micas, cansada de correr atrás das lagartixas,  descansa debaixo do alpendre a contemplar os pássaros.
Já percebeu que não serve de nada tentar apanhá-los pois eles são mais rápidos a fugir.
Os pássaros , dois são pardais, os mais escuros dizem-me que são estorninhos e o outro não sei.
São uma pequena amostra dos muitos que por aqui aparecem e nos deliciam com seus gorjeios.


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sexta-feira, maio 21, 2010




Lisboa



Lisboa tem acompanhado o progresso, tal como outras grandes cidades.
Com gosto discutível dirão alguns.
Contudo ainda existe uma Lisboa  de vielas, becos, pátios, escadinhas, envolvida em História e estórias.
Havia nessa Lisboa outro encanto e mais limpeza. Ainda sou do tempo em que havia varredores a limpar a cidade  permanentemente. As ruas eram lavadas regularmente. Até as árvores eram podadas todos os anos.
Lisboa chegou a ser considerada uma das cidades mais limpas da Europa.
E agora?






terça-feira, maio 18, 2010



Um lento caminhar até se tornar numa linda borboleta.
Uma vida encantadora: ser linda, voar de flor em flor. "Às vezes só vive um dia , às vezes só uma hora, mas que hora de alegria" como dizia a canção da minha infância.
E tornar a natureza mais bela nesse curto espaço de tempo.

sexta-feira, maio 14, 2010



Venho só deixar-vos flores desta Primavera tão pouco primaveril.

quarta-feira, maio 12, 2010


Igreja da Memória

A igreja da Memória fica próximo do Palácio Nacional da Ajuda.
D. José,  Rei de Portugal a mandou erigir em 1760 em memória da tentativa de assassinato de que foi vítima.
Vinha o rei de um encontro amoroso com uma dama da família Távora, em 3 de Setembro de 1758,  quando a sua carruagem foi atacada e D. José ferido com um tiro no braço.
O Marquês de Pombal mandou torturar e executar a famíla Távora por conspiração contra a família real.
Foi no Beco do Chão Salgado, na rua de Belém, onde existe um pilar como lembrança desse acontecimento.
A igreja da Memória, em estilo neoclássico, é pequena mas graciosa. Nela se encontra o túmulo do Marquês de Pombal.
Hoje é sede da Ordinariato Castrense de Portugal/Diocese das Forças Armadas.

sexta-feira, maio 07, 2010




Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.


Sophia de Mello Breyner Andresen - As Rosas
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terça-feira, maio 04, 2010






Palácio Nacional da Ajuda

Um palácio que permanece inacabado.
A história deste palácio remonta a 1726 quando D. João V comprou três quintas em Belém. Em duas dessas quintas estão, actualmente, o Palácio de Belém e o Palácio das Necessidades. A terceira quinta seria para a construção de uma residência de Verão para a família real, tendo sido rasgada a Calçada da Ajuda para esse efeito.

Quando se deu o terramoto de 1755, D. José e a família real estavam em Belém. O rei ficou tão impressionado com o acontecimento que se recusou a viver em edifícios de alvenaria e mandou construir um palácio em madeira e pano no Alto da Ajuda. Chamou a este palácio Real Barraca ou Paço de Madeira e era decorado sumptuosamente com peças de tapeçaria, pintura e ourivesaria.
D. José viveu na Real Barraca até morrer em 1777.

Em 1794, um criado provocou inadvertidamente, um incêndio que destruiu por completo a Real Barraca e seu valiosíssimo recheio. Salvou-se a Torre Paroquial ou do Galo

É já no tempo do principe D. João, futuro D. João VI que se inicia a construção de um novo palácio. Interrompida pelas Invasões Francesas e a partida da família real para o Brasil.
Em 1821, quando D. João VI regressa do Brasil o Palácio ainda não estava concluido permitindo apenas a realização de cerimónias protocolares.

Só em 1861 passa a Residência Régia para o rei D. Luis e a esposa Maria Pia de Sabóia que introduziu grandes alterações na decoração e modernas condições de habitabilidade.
A Rainha Maria Pia viveu no palácio até Outubro de 1910 data em que a familia Real foi obrigada a abandonar Portugal, devido à instauração da República.

Actualmente além de Museu é também sede do Ministério da Cultura, Instituto Português do Património e Instituto dos Museus.