domingo, dezembro 30, 2012




Feliz Ano Novo
 
 
O meu amigo belga, que é Alfacinha de coração, enviou-me esta receita deliciosa para esquecermos o 2012 e entrarmos no 2013 com um sorriso e que partilho convosco.

"Coloque numa panela, neve branca brilhante,
algumas estrelinhas da noite de São Silvestre,
e leve ao fogo .
A meia-noite em ponto cubra tudo com beijinhos de amor.
Acrescente no conjunto uma punhada com chuva pirotécnica.
Regue muito copioso com cintilantes borbulhos dourados de espumante.
Mexe isto tudo cuidadamente com um generoso suspiro de bonança
e junte os seus votos de novo ano.
Despeje essa mistura de ventura sobre uma placa
e leve ao forno pré-aquecido por cerca de 365 segundos.
que bolo de ano
Divida o bolo em quatro estações
e goze de dia para dia do sabor único de um feliz ano novo."

Eu vou tentar. Espero que funcione,

Feliz 2013 para todos!!


 

sexta-feira, dezembro 28, 2012


Trafaria, Dezembro 2012


2012 está a chegar ao fim.

Não foi um ano bom para a maioria dos portugueses.

Está na altura de fazermos um balanço, depois de muitos jovens terem saído do País para encontrarem trabalho e sustento noutras paragens.
Depois de ano e meio de governação, depois de tantos sacrifícios, depois de perdermos tudo  que o 25 de Abril conquistou, o que nos resta?

Nós não sabemos mas os governantes deviam ter uma palavra de esperança e não um discurso atabalhoado, no "facebook", lamuriento, piegas, tipo folhetim da "coxinha", literatura de cordel pura.

Os portugueses podem gostar muito de telenovelas mas, de certeza, preferiam ter pão na mesa  junto de toda a família. E homens honrados  a dirigir este País e ... inteligentes .

O nosso primeiro, provavelmente, acha que somos todos "tosques".





segunda-feira, dezembro 17, 2012

              
                     


É tempo de Natal.
Mesmo contra todas as adversidades.
Portanto tornemos este tempo o melhor possível para os que mais amamos.

Desejo a todos vós um Feliz e Santo Natal e em Paz.

quarta-feira, dezembro 12, 2012



"Só existem dois dias no ano nos quais não se pode fazer nada.
Um chama-se ontem,  e o outro amanhã.
Portanto hoje é o dia ideal para amar, acreditar, fazer e, principalmente, viver."

Dalai Lama

sexta-feira, dezembro 07, 2012




Eu escrevo versos ao meio-dia
e a morte ao sol é uma cabeleira
que passa em frios frescos sobre a minha cara de vivo
Estou vivo e escrevo sol

Se as minhas lágrimas e os meus dentes cantam
no vazio fresco
é porque aboli todas as mentiras
e não sou mais que este momento puro
a coincidência perfeita
no acto de escrever e sol

...

António Ramos Rosa - Estou Vivo e Escrevo Sol (excertos)

quarta-feira, dezembro 05, 2012



Eu sei, estamos todos, quase todos, a passarmos por enormes dificuldades e, principalmente,  por situações gravíssimas para as quais não vejo nenhum sinal de esperança.

Mas depois de ouvir a elaborada ginástica verbal  do nosso primeiro  para dizer que não disse  aquilo que tinha dito. E que, nós é que não o percebemos.
Desculpem,  foi hilariante.

Hello, as afirmações foram gravadas, sendo fácil fazer a verificação...dâh..

Escolaridade obrigatória  a pagar pelo contribuinte?  É inconstitucional.

De discriminação em discriminação um dia destes  a escola será só para arianos de cabelo loiro e olhos azuis?
A propósito de loiro, quando é que o nosso primeiro acerta na côr da tinta de pintar o cabelo?

Parafraseando Magritte: Isto não é um primeiro-ministro.


sábado, dezembro 01, 2012


Dia 1 de de Dezembro, Dia da Restauração da Independência de Portugal
 
 



A grande preparação para a revolta

A ideia de recuperar a independência era cada vez mais poderosa e a ela começaram a aderir todos os grupos sociais.

Os burgueses portugueses estavam muito desiludidos e empobrecidos com os ataques ao seu território e aos navios que transportavam os produtos que vinham das várias regiões do reino de Portugal continental, insular e ultramarino. A concorrência dos Holandeses, Ingleses e Franceses diminuía-lhes o negócio e os lucros.

Os nobres descontentes viam os seus cargos ocupados pelos Espanhóis, tinham perdido privilégios, eram obrigados a alistar-se no exército castelhano e a suportar todas as despesas. Também eles empobreciam e era quase sempre desvalorizada a sua qualidade ou capacidade! A corte estava em Madrid e mesmo a principal gestão da governação do reino de Portugal, que era obrigatoriamente exigida de ser realizada "in loco", era entregue a nobres castelhanos e não portugueses. Estes últimos viram-se afastados da vida "palaciana" e acabaram por se retirar para a província, onde viviam nas suas casas senhoriais e solares, para poderem sobreviver com alguma dignidade imposta pela sua classe social.

Portugal, na prática, era como se fosse uma província espanhola, governada de longe. Os que ali viviam eram obrigados a pagar impostos que ajudavam a custear as despesas do Império Espanhol que também já estava em declínio.

Foi então que um grupo de nobres - cerca de 40 conjurados- se começou a reunir, secretamente, procurando analisar a melhor forma de organizar uma revolta contra Filipe IV de Espanha. Uma revolta que pudesse ter êxito.

 Texto e imagem tirados da Wikipédia