quinta-feira, janeiro 31, 2008
sábado, janeiro 26, 2008
Escolhi a paz.
A verdade e a beleza
deixei-as ir,
e também a sageza e a nostalgia -
até o amor,
que tão embevecido me olhava,
negras nuvens com ele se deslocavam.
Paz, era paz.
E nos recônditos da minha alma
dançavam seres
de que nunca tinha sequer ouvido!
E no céu pendia um outro sol.
Toon Tellegen (n.1941) - Eu podia escolher
Tradução: Fernando Venâncio
(In Rosa do Mundo)
Para todos um óptimo fim de semana.
terça-feira, janeiro 22, 2008
A minha querida amiga Carminda, mais uma vez, me dedicou um prémio.
Desta vez o "Prémio da Amizade Virtual"
Fico muito feliz e grata por fazer parte dos seus amigos virtuais.
Fico muito feliz e grata por fazer parte dos seus amigos virtuais.
Como considero todos os que me visitam meus amigos por isso lhes dedico este Prémio também.
quinta-feira, janeiro 17, 2008
segunda-feira, janeiro 14, 2008
Era Pedro e sobre essa pedra
Ergueu-se o templo do amor atroz.
Ele de fogo; ela a cordeira
Toda a cordura chamando o algoz.
Ergueu-se o templo do amor atroz.
Ele de fogo; ela a cordeira
Toda a cordura chamando o algoz.
Sangram as tubas: Inês é morta!
Em meigo mito transmuta-a o pranto
Do ermo amante que erra sózinho
No seu deserto de diamantes.
Em meigo mito transmuta-a o pranto
Do ermo amante que erra sózinho
No seu deserto de diamantes.
Num ar sangrento buscam os seus olhos
Do corpo amado desfeitas pérolas;
E como fera coroa os ossos
Da formosura que ao alto o espera.
Do corpo amado desfeitas pérolas;
E como fera coroa os ossos
Da formosura que ao alto o espera.
E em desatino de paixão lusa,
Perdida a alma que em Inês tinha,
O fim do mundo ficou esperando
Aos pés da morta, sua raínha.
Perdida a alma que em Inês tinha,
O fim do mundo ficou esperando
Aos pés da morta, sua raínha.
Natália Correia - Até ao fim do mundo
(In Inês de Portugal, album de uma exposição de pintura de Mário Silva, Janeiro de 1984)
sexta-feira, janeiro 11, 2008
quinta-feira, janeiro 10, 2008
Ó Tejo das asas largas
Pássaro lindo que se ouve em todas as ruas de Lisboa
Ó coroa de uma cidade maravilhosa
Ó manto célebre nas cortes do mundo inteiro
Faixa antiga duma cidade mourisca
Fénix astro caravela líquida
Silêncio marulhante das coisas que vão acontecer
Deliszar sem desastres sem fado sem presságio
Tu o majestoso ó Rei ó simplicidade das coisa belíssimas
Nas tardes em que o sol te queima passo junto de ti
E chamo-te numa voz sem palavras marejadas de lágrimas
Meu irmão mais velho
Alberto de Lacerda - Hino ao Tejo
Pássaro lindo que se ouve em todas as ruas de Lisboa
Ó coroa de uma cidade maravilhosa
Ó manto célebre nas cortes do mundo inteiro
Faixa antiga duma cidade mourisca
Fénix astro caravela líquida
Silêncio marulhante das coisas que vão acontecer
Deliszar sem desastres sem fado sem presságio
Tu o majestoso ó Rei ó simplicidade das coisa belíssimas
Nas tardes em que o sol te queima passo junto de ti
E chamo-te numa voz sem palavras marejadas de lágrimas
Meu irmão mais velho
Alberto de Lacerda - Hino ao Tejo
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