Feliz 2016!!!
quinta-feira, dezembro 31, 2015
domingo, dezembro 20, 2015
segunda-feira, dezembro 14, 2015
quinta-feira, novembro 26, 2015
sábado, agosto 22, 2015
sexta-feira, agosto 14, 2015
...
Que tenho eu a dizer
neste país
se um homem levanta os braços
e grita com os braços
o que de mais oculto havia
na secreta ternura de uma boca
que era a única boca do seu povo
Que posso eu fazer senão
daqui
deste deserto
em que persisto
chamar-lhe camarada.
António Ramos Rosa - Daqui deste deserto em que persisto (excerto)
sexta-feira, agosto 07, 2015
Calçada portuguesa - Cascais
Sou a favor da calçada portuguesa porque é uma arte e, como tal, devia ser implementada e preservada.
Mas não é sobre a calçada portuguesa que vos quero falar. É, neste caso, o efeito provocado pelo desenho. Dá a impressão que o chão não é plano, mas ondulado. Ou seja uma ilusão de óptica que nos faz ver uma coisa que não é a realidade. As ditas, podem surgir naturalmente ou serem criadas por astúcias visuais específicas.
Acontece o mesmo com as palavras, com números.
Há pessoas que têm um talento para a prestidigitação, que é uma técnica de iludir o espectador com truques que dependem da rapidez e agilidade das mãos.
Como em todas as artes há pessoas sérias, honradas mas, lá está, também existem os charlatães.
Charlatanismo deriva da apalavra italiana ciarlare , e significa exploração da credulidade pública, inculcando ou anunciando cura por meio secreto ou infalível oferecendo algo vantajoso sem o ser, realmente.
Em português também lhes chamamos parlapatões
Modernamente, o charlatanismo, pode ser aplicado em todas as áreas da economia nacional.
Qualquer semelhança com os dados estatísticos fornecidos pelo nosso governo é pura coincidência.
sexta-feira, julho 31, 2015
Capelinha de S. Sebastião - Ericeira
Nestes dias de Verão, nesta zona, há, por vezes, dias em que uma neblina cai densa sobre tudo,
deixando uma espécie de nostalgia.
deixando uma espécie de nostalgia.
São, não direi dias, mas momentos de bruma em que nos recolhemos dentro de nós,
E, silenciosos, ficamos à espera do Sol e da cor que vem com ele.
De alegria, de calor, do barulho das crianças.
Eu disse Sol!
Porque de D. Sebastiões estamos fartíssimos.
quinta-feira, julho 23, 2015
sábado, julho 18, 2015
domingo, julho 12, 2015
Imagem da Wikipedia
A situação na Grécia diz respeito a todos nós. Ninguém pode, nem deve, ficar indiferente.
Nestas negociações já se ouviu de tudo. Chegaram a dizer que para negociar devia ser entre adultos.
Um remoque ofensivo muito despropositado.
E, lamentavelmente, hoje verificamos que quem está a ser tratado como criança, são os gregos.
Ou aceitam o que lhes é exigido conta todo o bom senso, ou levam "tau-tau".
Mas afinal quem é que manda nos gregos e nos outros países debaixo de fogo?
Afinal para que é que temos eleições?
Afinal para que é que temos presidente, primeiro ministro, ministros, por aí fora.
Afinal o que é isso de Democracia?
terça-feira, julho 07, 2015
domingo, julho 05, 2015
quarta-feira, julho 01, 2015
Pobres das flores nos canteiros dos jardins regulares.
Parecem ter medo da polícia...
Mas tão boas que florescem do mesmo modo
E têm o mesmo sorriso antigo
Que tiveram para o primeiro olhar do primeiro homem
Que as viu aparecidas e lhes tocou levemente
Para ver se elas falavam...
Fernando Pessoa/Alberto Caeiro
quarta-feira, junho 24, 2015
quarta-feira, junho 17, 2015
quinta-feira, junho 11, 2015
quarta-feira, junho 03, 2015
domingo, maio 31, 2015
quarta-feira, maio 27, 2015
Ele, o escaravelho vermelho ou das palmeiras (Rhynghophorus ferrugineus Olivier) andava por esta
zona do Oeste e eu pensava um dia destes tenho-os nas palmeiras.
E assim aconteceu. Uma já morreu e a outra já foi atacada.
Quando se dá por isso já não há nada a fazer.
As fêmeas põem os ovos nos tecidos mais tenros das palmeiras, geralmente, na coroa.
As larvas na metamorfose, deixam a palmeira e formam casulos feito com fibras secas de folhas.
É uma praga a que assistimos quase impotentes. Mas eu não desisto já tenho outra palmeira que, dizem, eles não atacam.
Outra coisa, chamam-lhes escaravelhos mas, afinal, são besouros e grandes.
domingo, maio 17, 2015
quarta-feira, maio 13, 2015
Esta lagartinha simpática depois das transformações tornar-se-á numa linda borboleta.
O mesmo não acontecerá com o Acordo Ortográfico que, como todos sabemos, é de bradar aos céus.
O problema, para mim, é muito mais grave porque há ainda muitos de nós que não convivem bem com a ortografia antiga quanto mais com a "moderna".
Fiz uma lista não exaustiva de palavras que ouço na televisão, não dos cidadãos que são entrevistados mas dos próprios entrevistadores e até de alguns comentadores de alto gabarito.
Palavra Correcta Como alguns as pronunciam
Circunstância | circonstância | |
Competitividade | competividade | |
Curiosidade | curosidade | |
Dizer | dezer | |
Implicações | emplicações | |
Ampolas | empolas | |
Impostos | empostos | |
Importância | emportância | |
Incentivo | encentivo | |
Informação | enformação | |
Intervalo | entervalo | |
Investigações | envestigações | |
Invulgar | envulgar | |
Aeroporto | éroporto ou aerioporto | |
Extraordinária | estródinaria | |
Função,funcionário | fonção, foncionário | |
Manigâncias | mãningâncias | |
Monitorizada | monotorizada | |
Ao nível | ó nível | |
Autocarro | ótocarro | |
Auto disciplina | ótó disciplina | |
Ouvir, ouvido | óvir, óvido | |
Pequenos | piquenos | |
Princípios | prencípios | |
Quaisquer | quaisqueres | |
Restaurante | restórante | |
Reivindicações | rinvindicações | |
Reunião | runião | |
Sindicatos | sendicatos | |
Solidariedade | solidaridade | |
Também | támem | |
Telefones | tefones | |
Trimestre | tremestre | |
Treze | treuse |
Eles por vezes dizem ilcótero, licótero,elcótro entre outras.
Em face destes exemplos, não seria melhor corrigir os erros de dicção da ortografia anterior em vez de nos imporem esta tão nociva nova ortografia.
sexta-feira, maio 08, 2015
segunda-feira, maio 04, 2015
sexta-feira, abril 24, 2015
25 de Abril Sempre - Fascismo Nunca Mais
Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso.
É possível, porque tudo é possível, que ele seja
aquele que eu desejo para vós. Um simples mundo,
onde tudo tenha apenas a dificuldade que advém
de nada haver que não seja simples e natural.
Um mundo em que tudo seja permitido,
conforme o vosso gosto, o vosso anseio, o vosso prazer,
o vosso respeito pelos outros, o respeito dos outros por vós.
E é possível que não seja isto, nem seja sequer isto
o que vos interesse para viver. Tudo é possível,
ainda quando lutemos, como devemos lutar,
por quanto nos pareça a liberdade e a justiça,
ou mais que qualquer delas uma fiel
dedicação à honra de estar vivo.
Um dia sabereis que mais que a humanidade
não tem conta o número dos que pensaram assim,
amaram o seu semelhante no que ele tinha de único,
de insólito, de livre, de diferente,
e foram sacrificados, torturados, espancados,
e entregues hipocritamente à secular justiça,
para que os liquidasse "com uma piedade e sem efusão de sangue."...
Jorge de Sena - Carta A Meus Filhos Sobre Os Fuzilamentos De Goya (excerto)
terça-feira, abril 21, 2015
Ganso do Egipto
Pato mandarim
Rolinha
Hora da sesta para estas aves que se podem ver na Casa dos Bichos.
Um pequeno Zoo que os Viveiros Batalha, no Casal da Carrasqueira, estrada de Santo Isidoro, instalaram na zona onde compramos tudo o que precisamos para os nossos jardins e pequenas hortas.
Está um espaço cuidado com muita variedade de aves. As crianças adoram e os adultos também.
Voltarei lá para ver as cabrinhas anãs que na altura estavam no pasto.
Uma ideia genial, bem executada.
sexta-feira, abril 17, 2015
terça-feira, abril 14, 2015
quarta-feira, abril 01, 2015
segunda-feira, março 30, 2015
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade - Urgentemente
domingo, março 22, 2015
Sombra dos mortos, maldição dos vivos.
Também nós... Também nós... E o sol recua.
Apenas o teu rosto continua
A sorrir como dantes,
Liberdade!
Liberdade do homem sobre a terra,
Ou debaixo da terra.
Liberdade!
O não inconformado que se diz
A Deus, à tirania, à eternidade.
Sepultos insepultos,
Vivos amortalhados,
Passados e presentes cidadãos:
Temos nas nossas mãos
O terrível poder de recusar!
E é essa flor que nunca desespera
No jardim da perpétua primavera.
Miguel Torga - Flor da Liberdade
terça-feira, março 17, 2015
sábado, março 14, 2015
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