terça-feira, março 20, 2007

A inútil tragédia da vida
Não chega a merecer um poema.
Só o poema merece, por vezes
A inútil tragédia da vida.

As pessoas caem como folhas
E secam no pó do desalento
Se não as leva consigo
A fúria poética do vento.

Para que se justifique a nossa vida
É preciso que alguém a invente em nós.
Os que nunca inspiraram um poema
São as únicas pessoas sós.

Natália Correia - Do dever de deslumbrar
(Túmulo de D.Inês no Mosteiro de Alcobaça)

3 comentários:

Meg disse...

Mas o chá foi há quase uma semana... agora já estava requentado... mas continuas convidado(a)
Tenho vontade de voltar a Alcobaça, e rever também a cozinha...nesse Mosteiro
Um abraço

Anónimo disse...

A vida é um palco, as pessoas são como as árvores,dão folhas,,sombra,frutos...mas por vezes surge o vento que varre as folhas do estrado do palco da vida.

Boa semana

Beijinhos zita

Bípede Implume disse...

Olá Meg.
A cozinha do Mosteiro é, de facto, imponente. Que banquetes, que azáfama...uma pessoa imagina.
Um bocadinho grande demais para o nossos chá.
Um abraço.


Olá Zita
Obrigada pela visita.
Tens razão, somos como árvores. Fortes, com as raízes bem presas ao chão, enfrentando todas as intempéries e... florindo na Primavera.
Um abraço.