quinta-feira, janeiro 10, 2008

Ó Tejo das asas largas
Pássaro lindo que se ouve em todas as ruas de Lisboa
Ó coroa de uma cidade maravilhosa
Ó manto célebre nas cortes do mundo inteiro
Faixa antiga duma cidade mourisca
Fénix astro caravela líquida
Silêncio marulhante das coisas que vão acontecer
Deliszar sem desastres sem fado sem presságio
Tu o majestoso ó Rei ó simplicidade das coisa belíssimas
Nas tardes em que o sol te queima passo junto de ti
E chamo-te numa voz sem palavras marejadas de lágrimas
Meu irmão mais velho

Alberto de Lacerda - Hino ao Tejo

4 comentários:

Carminda Pinho disse...

Amiga,
desejo que estejas recuperada, o apetite há-de voltar.:)

Linda varanda para o Tejo que aqui nos ofereces.
O Hino ao Tejo é um poema que desconhecia, mas muito bonito.
Muito se aprende por aqui:)

Beijinhos

Anónimo disse...

Ta photo est de toute beauté.
Le poème est touchant.
Merci, querida, amiga.
Grande abraço.
Cristina

Maria Clarinda disse...

Maravilha de hino ao Tejo. A foto está uma delicia. Jinhos grandes

Bípede Implume disse...

Olha amiga
Já recuperei o meu apetite. Não sei se é bom se é mau por que tinha perdido peso e assim... Estou a brincar.
O poeta Alberto de Lacerda nasceu na ilha de Moçambique em 1928.
Grande beijinho e bom fim de semana.

Cristina, ma chérie
Esta fotografia foi tirada ao pé do Panteão Nacional, onde também estiveste, noutra ocasião, e tiraste belas fotografias.

Maria Clarinda
Como lisboeta sou particularmente sensivel aos poemas sobre Lisboa e Tejo. Também adorei este.
Beijinhos e bom fim de semana.
Grande beijinho e bom fim de semana.