Jardim Zoológico de Lisboa

Continua a ser um local ideal para quem tem crianças, ou para quem como eu que sempre o visito, já sem as filhas pequenas, porque gosto.

Parece-me que perdeu em quantidade de animais mas os que lá estão têm melhores condições.

Como sempre achamos que se podia fazer mais. Há locais a precisarem de obras  urgentemente.

Contudo, o mais importante é saber que o Zoo continuará, assim o demonstram as obras já realizadas.

O saber e o conhecimento falam; a ignorância e o erro gritam.

Arturo Graaf (1848-1913) Escritor e poeta italiano.

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Estas coisas que canto na Primavera

Estas coisas que canto na Primavera, colho-as para os amantes
(Pois quem senão eu havia de compreender os amantes e toda a sua tristeza e alegria?
E quem senão eu havia de ser o poeta dos companheiros?),
Colhendo, atravesso o jardim do mundo, mas em breve passo pelos portões,
Ora ao longo da margem do lago, ora entrando nele um pouco, sem recear molhar-me,
Ora ao longo das vedações onde velhas pedras apanhadas dos campos e para ali atiradas se acumularam
(Flores silvestres, trepadeiras e ervas surgem por entre as pedras e cobrem-nas parcialmente, e por cima delas passo),

...
Walt Whitman (Excerto)

Como era muito pequenina e frágil a minha mãe não me pôs logo na Escola Oficial. Assim aprendi a ler e a escrever e a gostar de Banda Desenhada com essa minha primeira professora que, como prémio de bom comportamento, nos deixava folhear e ver as imagens do "Diabrete" encadernado. Foi o meu primeiro contacto com banda desenhada. Um gosto que me acompanhou ao logo dos anos.

Desde o Serafim e Malacueco, passando pelo Zé Carioca, Cisco Kid, Cavaleiro Andante e muitos outros.  Do que mais gostei foi do Mandrake, o  mágico, criado em 1934 por Lee Falk. Veste elegantemente e vive em Xanadú. Os seus companheiros de aventuras são o inseparável  Lothar, príncipe africano e a sua noiva Narda.  Mandrake transformava a arma do inimigo no ramo de rosas. Era isso que me fascinava. 

 

Mais recentemente voltei a ler  o Iznogoud, que me diverte muito e ajuda a encarar estes dias cinzentos e frios  com mais bonomia.

Quem com os tiranos não prive
E pelo mundo viva livre,
Glória, honra e vida têm confiadas
Somente à sua própria espada.

Grécia - Inscrição na Espada de Kontogiánnis
Trad. José Paulo Paes
In Rosa do Mundo

Frésia

Flor do Alecrim

Jarro

Cacto

Um pequeno intervalo nas tragédias que assolam este mundo.
Quando, por vezes, nos aborrecemos com pequenas coisas, não imaginamos a perda de tempo e de energia que gastamos nessas coisas menores, comparadas com o que acontece, neste caso, no Japão.
O meu coração está lá.

Jardim de Água ou Quatro Estações - Caldas da Raínha

Com a preciosa ajuda da Carminda e da Maria, consegui finalmente saber o nome e seu autor, desta instalação nas Caldas da Raínha.
O autor é Ferreira da Silva um nome conceituado na cerâmica, com vasta obra realizada.
Foi iniciada em 1980, continuando inacabada por falta de verbas.

Caldas da Raínha

Nas Caldas da Raínha, perto do Centro Hospitalar, deparamos com estes caminhos que terminam num conjunto de lagos e formas geométricas que os envolvem.
Tentei ser mais precisa. Perguntei qual a origem deste trabalho, quem o fez e a razão de ali estar, mas não consegui respostas.
E assim, vos deixo só as fotografias.