Para tentar entender o mundo e os problemas
que as populações enfrentam se faz
necessário provocar o senso crítico e forçar a tentativa de mudança - pessoal e
do ambiente onde vivemos. Nessa busca por uma visão mais abrangente, sair e
movimentar-se não é uma má ideia. Uma viagem é uma maneira de conquistar essa
sabedoria quando coloca o ser humano em situações diferentes do seu cotidiano.
O contato com
culturas diferentes da sua, que atualmente, tem caminhos bem mais facilitados,
constrói o senso de troca entre pessoas que levam e deixam algo da sua própria
vivência por onde passam. Aliás o isolacionismo cultural geralmente provoca um
certo sentimento arredio em relação ao que lhe é diferente, por isso a
informação e o compartilhamento de tradições é uma ponte para abrandar as
relações mundiais.
Se bem que,
nessa divulgação, há de se manter sua verdade e não jogá-la ao mundo de forma
banal. Como a fala é um dos, senão, o maior contato de troca de informações, a
língua é um caminho salutar e que propicia o início rico nessa troca. Estudar no exterior
é o que muitos estudantes planejam, e o intercâmbio é uma ação que patrocina,
naturalmente, digamos, essa comutação.
O que
intimamente impulsionava os grandes navegadores, no século das conquistas?
Havia a ambição de descobrir riquezas, porém havia de existir também uma força
natural ao querer buscar o desconhecido, provar teorias defendidas e na época
não aceitas, é o que move o homem.
Quando uma
viagem toma uma motivação maior, oferece ao descobridor até mais do que ele
espera. E nesse processo o desenvolvimento pessoal construído antes é a base
também para o que há de se acrescentar com a nova experiência, ou seja, o
auto-conhecimento já tem como primeiro passo a sua origem, de onde você vem e o
que faz de sua vida.
Não é à toa que
se diz que há pessoas com olhar de poeta, que enxergam mais do que os outros, e
para alcançar esse detalhe a mais, o desenvolvimento pessoal é um pré-requisito.
“Viajar é
preciso”, como foi dito pelo poeta. Ao organizar uma
viagem, além de toda preparação comum e prática que é indispensável,
deve-se estar aberto a novas experiencias e, além disso, não deixa-las passar
sem delas obter algum tipo de acréscimo interior e que isso possa ser devolvido
ao mundo, especialmente, através da gentileza dos atos.
Sem comentários:
Enviar um comentário