terça-feira, março 18, 2014

Uma viagem em busca de mudança



Para tentar entender o mundo e os problemas que as populações enfrentam  se faz necessário provocar o senso crítico e forçar a tentativa de mudança - pessoal e do ambiente onde vivemos. Nessa busca por uma visão mais abrangente, sair e movimentar-se não é uma má ideia. Uma viagem é uma maneira de conquistar essa sabedoria quando coloca o ser humano em situações diferentes do seu cotidiano.

O contato com culturas diferentes da sua, que atualmente, tem caminhos bem mais facilitados, constrói o senso de troca entre pessoas que levam e deixam algo da sua própria vivência por onde passam. Aliás o isolacionismo cultural geralmente provoca um certo sentimento arredio em relação ao que lhe é diferente, por isso a informação e o compartilhamento de tradições é uma ponte para abrandar as relações mundiais.

Se bem que, nessa divulgação, há de se manter sua verdade e não jogá-la ao mundo de forma banal. Como a fala é um dos, senão, o maior contato de troca de informações, a língua é um caminho salutar e que propicia o início rico nessa troca. Estudar no exterior é o que muitos estudantes planejam, e o intercâmbio é uma ação que patrocina, naturalmente, digamos, essa comutação.

O que intimamente impulsionava os grandes navegadores, no século das conquistas? Havia a ambição de descobrir riquezas, porém havia de existir também uma força natural ao querer buscar o desconhecido, provar teorias defendidas e na época não aceitas, é o que move o homem.

Quando uma viagem toma uma motivação maior, oferece ao descobridor até mais do que ele espera. E nesse processo o desenvolvimento pessoal construído antes é a base também para o que há de se acrescentar com a nova experiência, ou seja, o auto-conhecimento já tem como primeiro passo a sua origem, de onde você vem e o que faz de sua vida.

Não é à toa que se diz que há pessoas com olhar de poeta, que enxergam mais do que os outros, e para alcançar esse detalhe a mais, o desenvolvimento pessoal é um pré-requisito.

“Viajar é preciso”, como foi dito pelo poeta. Ao organizar uma viagem, além de toda preparação comum e prática que é indispensável, deve-se estar aberto a novas experiencias e, além disso, não deixa-las passar sem delas obter algum tipo de acréscimo interior e que isso possa ser devolvido ao mundo, especialmente, através da gentileza dos atos.

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