Desejo uma fotografia
como esta - o senhor vê? - como esta:
em que para sempre me ria
com um vestido de eterna festa.
Como tenho a testa sombria,
derrame luz na minha testa.
Deixe esta ruga, que me empresta
um certo ar de sabedoria.
Não meta fundos de floresta
nem de arbitrária fantasia...
Não... Neste espaço que ainda resta,
ponha uma cadeira vazia.
Cecília Meireles
3 comentários:
Cara Isabel,
Aqui neste blog reconfortante tenho sempre um encontro maravilhoso com os poetas da língua portuguesa.
aaah Isabel, a Cecília Meireles tem uma importância danada na minha vida literária, parece até que você adivinhou que eu estava precisando dela rsrs foto linda também.
Beijos rimados pra você :*
Querida Isabel,
agora comoveste-me...essa cadeira vazia e o poema, assim, nesse dia em que perdi a minha tia Mariana.
Beijinho
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