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Eu tive um sonho, pior, um pesadelo.
Sonhei que estávamos em 2011 e um enorme disco voador desceu em Lisboa.
Depois do susto inicial verificámos que de dentro da nave saíam seres parecidos com os humanos.
A única diferença era no andar. Todos muito firmes e hirtos, magros alguns mesmo esquálidos.
Um deles até trazia uma Zundap.
A roupa que traziam não primava pela elegância, principalmente nas mulheres. Mal penteadas, mal vestidas. Havia uma que se destacava por ser loira, de cabelos compridos e ralos, mas de um loiro que já não se usa. Parecia saída dos anos 50, quando as pessoas pobres pintavam o cabelo com água oxigenada 20 volumes.
Dava a ideia que estes extraterrestres tinham visitado a terra nessa altura e continuaram nesse registo,
quando Salazar ainda vivia.
Neste sonho-pesadelo, sentimos todos uma certa desconfiança e o melhor mesmo era verificar se eles eram ou não humanos. A classe médica verificou que não tinham nem cérebro nem coração, mas um óptimo sistema digestivo: comiam tudo.
A verdade é que, passado pouco tempo, todos estavam mais gordos, luzidios. Um deles até parecia um berlinde pois era muito baixinho.
Como não eram humanos, deviam ter, entre eles, qualquer sistema de comunicação. Mas, ou porque o planeta de onde vieram não era muito inteligente, ou porque os sistemas eléctricos estavam avariados, nunca se entendiam. Cada um dizia sua coisa. Um autêntico charivari!
Mas tinham um ritual. Talvez para dar a ilusão do quanto eram modernos. De vez em quando tiravam a gravata (casual fridays), abriam os botões da camisa até ao umbigo e deixavam à vista a pilosidade ancestral...(ugh)... depois levantavam a perna direita arqueada batiam com força no chão, pum! levantavam a perna esquerda, outra vez pum!, ao mesmo tempo escancaravam a boca de onde surgiam uns dentes enormes, brancos e muito brilhantes e ululavam Uh! Uh! Uh!
Aqui acordei verdadeiramente horrorizada.
1 comentário:
Cara Isabel,
Não é acordar de um pesadelo, é uma evasão do inferno
Cumprimentos de Antuérpia
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