sábado, abril 10, 2010



Cacilheiros



Perde-se no tempo, quando se terá iniciado a ligação entre as duas margens do Tejo. Mas consta que já no séc. XIII (1284) as autoridades de Almada e Lisboa negociavam essa mesma travessia.
Os Cacilheiros, designação dada aos barcos que asseguram a ligação entre Lisboa e Cacilhas, fazem parte das nossas memórias. A travesssia do Tejo é uma vivência arrebatadora.
Estes velhos Cacilheiros estão a ser substituídos por barcos mais modernos, mais confortáveis, mas é com certa melancolia que aceito este facto tão natural.
O Eborense foi construído em 1954 nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo sendo, portanto, o mais antigo.

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6 comentários:

Janaina Amado disse...

Aqui temos as velhas barcas entre Rio de Janeiro e Niterói. Ainda trafegam, mas enfrentam a concorrência dos barcos velozes. A vista também é linda.
Ainda quero fazer essa travessia de Lisboa a Cacilhas!

alfacinha disse...

Espero que ao menos um barco antigo vai continuar o transporte para aqueles que tenham a alma cheia de nostalgia.
Cumprimentos

Meg disse...

Isabel,

Por vezes olhamos para tão longe sem nos apercebermos daquilo que temos à nossa beira.
Aqui falas e tratas de uma realidade que desconheço... ignorância absoluta, desde que me desterrei cá pelo SUL.
Já me vai faltando o ímpeto de me deslocar... mas quando vejo magens como esta, tenho uma vontade imensa de partir... por aí... pelas pequenas coisas.
Bem hajas, Isabel!

Beijinho

Ana Tapadas disse...

Que lindas fotografias! Como valorizas - e tão bem - aquilo que é nosso! Nunca andei de cacilheiro...e tenho pena.
Por aqui dias atribulados de recomeços e rectas finais.
Espero que estejas muito bem, para desfrutares do teu jardim/horta. Também temos feito o que é possível.
Beijinho de boa noite

Dalva Nascimento disse...

Querida Isabel,

sei bem como te sentes... a travessia da Baia de Guanabara, que ainda se faz por antigas barcas (que estão sendo substituídas por Catamarãs e pelo opcional "aerobarco") tem uma poesia que a pressa e rapidez dos novos barcos não suportam. Mas, é assim: tudo evolui... mas nem sempre se ganha.

Bjs.

Bípede Implume disse...

Queridos amigos

Janaína
Alfacinha
Meg
Ana
Flor

Também aprecio e valorizo o progresso e concordo que quem faz esta viagem todos os dias precisa de mais rapidez e conforto, mas fica a saudade de outro tempo, outros vagares.
Beijinhos.
Isabel