A estratégia da aranha
Não sou muito dada a ter medo de bicharocos, mas as aranhas causam-me uma certa repulsa.
Aquela teia muito linda e delicada, mas pegajosa, serve para apanhar os incautos insectos que por ela passam.
Eles ficam ali a mexer-se convulsivamente até que a aranha lhes dê o golpe final com o seu veneno entorpecente. Não o come logo mas fica ali guardado para seu futuro alimento.
Este procedimento também me repugna. Estão elas ali, tão sossegadinhas, de falinhas muito mansas, convidando-os para a sua melhor seda. E, catrapus, ficam lá presos. E não há nada que os salve.
Meus amigos, este texto tem muito de parábola.
Não nos deixemos enredar pelas teias que os políticos tecem. Pelas mentiras que usam para que os incautos caiam naquelas tretas. Para as mentiras que os actuais desgovernantes deste pobre País, usaram para obter a maioria, que, pelos vistos, não lhes chega.
Dir-me-ão: É a política, estúpida!
Será, talvez. Nesse caso vou ali, num instantinho, vomitar.
3 comentários:
Querida Isabel,
sentimento que também partilho, em tudo. Pior que aranhas só mesmo as ratazanas que fugirão assim que se sentirem ameaçadas...
Beijinho e um calmo fim-de-semana.
Querida Isabel,
vim, de novo, para te dizer que ando dedicada à jardinagem e pintura...preciso trabalhar pesado para aliviar o pensamento...
Beijinho
Ao ver uma aranha tão feroz ,dará -lhe instantaneamente um pontapé .
cumprimentos de Antuérpia
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