quarta-feira, maio 29, 2013

 
 
Imagem tirada da Wikipedia
 
 
 
Mais uma vez o País é submetido a um conflito de opiniões.
 
Ser ou não ser palhaço, eis a questão.
 
O palhaço é normalmente um figura simpática que nos faz rir.
A mim, pelo menos, fazia. Quando era criança.
Havia o  Palhaço Rico e o Palhaço Pobre.  O Rico vestia de cetim branco e a cara também era pintada de branco. Era sisudo e ajuizado.
O Pobre  era espalhafatoso de vestes remendadas e enormes assim como os sapatos. E tinha uma flor amarela na lapela que esguichava água. Era o máximo.
 
Pelo que li há palhaços desde o Antigo Egipto, Grécia, Roma  e China
Na Idade Média havia os Bobos da Corte ou Bufões
Até agora.
 
Há palhaços famosos como o Popov, russo, os brasileiros Patati e Patata, o Bozo e até os nossos portugueses Kinito e Emiliano.
 
Dos outros não reza a História.
A única singularidade em comum entre estes, deve ser a reforma miserável...
 
 

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domingo, maio 26, 2013

 


Não sei explicar o que aconteceu mas este post, simplesmente, desapareceu.
 
Por isso peço desculpa ao Alfacinha , amigo belga  que ama Portugal, e volto a publicar o meu agradecimento, esperando que aqui permaneça.
 
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sexta-feira, maio 24, 2013



Há qualquer coisa aqui de que não gostam
da terra das pessoas ou talvez
deles próprios.
Cortam isto e aquilo e sobretudo
cortam em nós
culpados sem sabermos de quê
transformados em números estatísticas
défices de vida e de sonho
dívida pública dívida
de alma
há qualquer coisa em nós de que não gostam
talvez o riso esse
desperdício.
Trazem palavras de outra língua
e quando falam a boca não tem lábios
trazem sermões e regras e dias sem futuro
nós pecadores do sul nos confessamos
amamos a terra o vinho o sol o mar
amamos o amor e não pedimos desculpa.

Por isso podem cortar
punir
tirar a música às vogais
recrutar quem vos sirva
não podem cortar o verão
nem o azul que mora
aqui
Não podem cortar quem somos.


Manuel Alegre - Resgate
Águeda 23/12/2012

quarta-feira, maio 22, 2013



 


Pedi, há pouco tempo, ao Pai Natal, uns patins para oferecer a este Governo.
 
O Pai Natal já me respondeu.
 
Disse-me que patins, neste momento, não tem. 
A crise  não é só uma invenção dos banqueiros terrenos, lá é a mesma coisa. Assim sugeriu-me estas ferraduras.
 Podem não ser de marca, mas são dadas com todo o gosto.
 
Não são para usar..."helo"... é só para dar sorte.
 
Que é que estavam a pensar?
 
 
 


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terça-feira, maio 21, 2013

Tempo de Viajar


Tempo de viajar

O Verão está a chegar a toda a Europa e está a chegar a altura em que há mais viagens pela Europa, se optar por viajar até ao final de Junho, ainda se apanha a Primavera que na minha opinião é a altura do ano ideal para se viajar, o tempo não está demasiado quente em alguns países, tornando os passeios pela cidade mais agradáveis e menos sufocantes.

Isto se a opção for viajar para conhecer cidades e países, se no entanto a opção for o turismo de Sol e Praia, nesse caso a melhor opção é o final do mês de Junho e todo o mês de Julho, com boas temperaturas e as águas do oceano com a temperatura agradável para se estar de molho.

Quem optar por viajar pela Europa, deve começar a tratar de tudo agora, pois na época alta europeia que são os meses de Verão, em muitos países é quase impossível reservar um quarto, estando tudo cheio de turistas.

Façamos então uma lista do que se deve começar a tratar:

Primeiro, tratar dos vistos para os países que os pedem, e não esquecer que a Europa tem dois espaços de circulação, um dos quais é o espaço Schengen, em que entrando numa das fronteiras se pode circular livremente em todo os países que estejam dentro deste espaço. Fora deste espaço alguns países requerem visto a não residentes na Europa, por isso é da maior conveniência tratar com bastante antecedência destes pormenores burocráticos.

Segundo, após ter a parte burocrática toda tratada, que tal delinear os percursos e rotas do que quer visitar. Esta fase da preparação por vezes é tão emocionante como a própria viagem, planeie, mas deixe algum espaço para o improviso. Em todas as viagens há surpresas muito agradáveis que por vezes nos levam a alterar os planos iniciais. E sabemos como as surpresas quando são agradáveis podem nos influenciar e muito.

Aproveitando de estar a falar de surpresas, em contrapartida, podem existir algumas surpresas desagradáveis, e para essas a prevenção é outra e na forma de um seguro de viagem internacional que possa cobrir todo o tipo de imprevistos, desde a simples perda de bagagem, passando pela perda ou roubo de documentos até aos problemas relacionados com doenças.

Mas continuando com o planeamento, de acordo com o que vai visitar, não se esqueça de outra coisa muito importante. Na sua bagagem deve sempre levar um agasalho mais forte, para os dias em que mesmo sendo Verão, pode estar frio ou condições desagradáveis e se tiver algum problema de saúde, deve andar com uma explicação desse problema, escrito num idioma internacionalmente reconhecido, como por exemplo o inglês, de modo a estar mais seguro se acontecer alguma coisa.

Relembrando então o que precisa, Vistos, Reservas, Seguros e especialmente Boa disposição.

sexta-feira, maio 17, 2013

  
(Imagem tirada  da Wikipedia)*

 

Rir é o melhor remédio.

E, esta semana, o País desopilou com uma colossal gargalhada.
Aconteceu quando um grupo de intervenção ia interrompendo um discurso  do nosso inefável Ministro Soneca, com sonoras gargalhadas.
Andamos todos tão acabrunhados que esta lufada de bom humor é sempre bem-vinda.

Depois , é claro, vêm as habituais diatribes sobre Democracia.

Pois...pois...  Então o que chamamos  a esta contínua  e despudorada sanha contra a Constituição que este Governo vem utilizando?
Não gostam desta maneira de  as pessoas se expressarem?

Provavelmente preferem outras mais sofisticadas, cozinhadas entre quatro paredes, com insinuações a escutas e mentiras com que enganaram os Portugueses para assim chegarem ao Poder.

 Por isso, meus amigos: Uma gargalhada, é uma gargalhada, é uma gargalhada!


* Soneca, um dos sete anões da história da Branca de Neve


quarta-feira, maio 15, 2013



Águas claras do Índico (Maputo-Moçambique, 1997)
 
CALEMA
 
Hei-de  enfrentar teimosamente o Futuro.
Defenderei até ao fim a Verdade,
Porque a Justiça é o meu ideal mais duro,
Porque o meu peito traz consigo a Vontade!
Porque existem coisa belas, hei-de defendê-las
Ainda que me apontem o dedo em riste..
Irei dizer que a Vida ainda existe!
Calema, sob o verde das águas, cresce...
Abril já partiu e os homens hoje oraram,
Mas secretamente Setembro decresce...
No fulgor dos impérios que naufragaram.
 
 
Obrigada Aninha

segunda-feira, maio 13, 2013

 
 
 
 
 
Resultado da 7ª avaliação da Troika: Mais dinheiro  emprestado a juros supersónicos.
À custa de mais austeridade sobre os mais fracos. Como sempre!
 
A propósito um excerto de um texto de Alexandre O'Neill.
 
...
"Não se espante, por conseguinte, o leitor de que um qualquer idiota possa, ao mesmo tempo, ser feliz. É, até, assaz coerente.
Há idiotas que se consideram inteligentíssimos, o que é uma forma muito comum de idiotia, e extraem dessa certeza alguma felicidade, aquela maneira de felicidade consiste em uma pessoa se julgar muito superior às que o rodeiam.
 
O leitor gostaria de ser ministro ou secretário de Estado? Pois fique sabendo que há quem goste, embora - será justo dizer - também há quem o seja a contra-gosto por dever partidário ou patriótico.
 
Os idiotas, de modo geral, não fazem mal por aí além, mas, se detêm poder e chegam a ser felizes em demasia podem tornar-se perigosos. É que um idiota, ainda por cima, feliz, ainda por cima poder, é, quase sempre um perigo.
 
Oremos."
 
 
Alexandre O'Neill - Uma Coisa Em Forma de Assim-  Idiotia e Felicidade
 
 
 
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sexta-feira, maio 10, 2013

 

Café Chave D'Ouro Lisboa
 
(Imagem tirada da Wikipedia)
 
Este café já não existe mas no dia 10 de Maio de 1958 o General Humberto Delgado deu, neste lugar, uma conferência de imprensa sobre a sua candidatura à  Presidência da República.
Indagado sobre a sua intenção em relação ao ministro Salazar caso ganhasse as eleições.
O General sem Medo, como era conhecido, respondeu: "Obviamente, demito-o."
 
Para que conste ele não ganhou nas urnas por, segundo se dizia, ter havido batota na contagem dos votos, mas ganhou no coração dos Portugueses.
 
Foram tempos emocionantes e muito perigosos por causa da Pide e dos tais "bufos".
 
Vou recordar alguns excertos do seu discurso, no Liceu Camões que ficava perto de minha casa, nessa altura.
 
...
" E sabeis porquê? Porque a alma, entusiasmo, fé e valentia, sem as costas cobertas por baionetas, são coisas que se não compram. Nem tudo se compra com dinheiro, nem mesmo reforçando os gastos confidenciais do Ministério do Interior como acabam de fazer.
...
 
Têm dinheiro, o nosso, mas não têm sossego. A sua consciência, embora já submersa para níveis muito longínquos do subconsciente, certamente muita vez os não deixa dormir. Nós ao contrário, embora escravizados, com a nossa vida, o nosso pão dependentes do sorriso ou boa vontade de meia dúzia de senhores, temos alegria, temos fé. Tanta fé que nem o aparato bélico que o governo histericamente amedrontado criou contra uma população inerme e indefesa, nos mete medo.
...
 
O copo transbordou sedento de justiça, mas o Governo não quer ver. Continua a pontificar como professor para meninos!
A nota oficiosa, alarmante, mistificadora, no estilo sibilino, tão conhecido pretende explicar em termos de desordem a impopularidade de um governo e a falência de um chefe, discípulo obsoleto de Hitler e Mussolini. Mas já não iludem ninguém a não ser União Nacional e os sugadores do Povo, do tipo daquele que pode receber só num ano 3.000 contos pelo seu trabalho a dirigir os belos diamantes ao mesmo tempo que desgraçados chefes de família vivem com os seus em regímen de sub-alimentação bem como os seus filhos , com menos por mês do que eles gastam em charutos por dia.
...
E a esse governo, repetimos como no Porto: Cansaram-nos! Cansaram-nos! Reformem-se! Reformem-se! Vão-se embora! Vão-se embora!"
 
Foi um discurso que acabou em apoteose. Eu ouvia do meu quintal.
 
 

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quarta-feira, maio 08, 2013



Flor de pessegueiro
 
 
 
Venham enfim as altas alegrias,
As ardentes auroras, as noites calmas,
Venha a paz desejada, as harmonias,
E o resgate do fruto e a flor das almas.
Que venham, meu amor, porque estes dias
São de morte cansada,
De raiva e agonias
E nada.
 
 
José Saramago  Nobel da Literatura e Português
 
 

domingo, maio 05, 2013




Quantas mais comunicações vamos ter de suportar?


sexta-feira, maio 03, 2013

  

Begónia
  


Flores de árvore do chá
 
 
Lanterninhas japonesas


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