Flor de pessegueiro
Venham enfim as altas alegrias,
As ardentes auroras, as noites calmas,
Venha a paz desejada, as harmonias,
E o resgate do fruto e a flor das almas.
Que venham, meu amor, porque estes dias
São de morte cansada,
De raiva e agonias
E nada.
José Saramago Nobel da Literatura e Português
3 comentários:
Querida Isabel,
que venham...com o desabrochar de beleza que aqui editaste!
Em dias cinzentos, faz-me bem visitar-te.
Beijinho grande
E aí está!
O homem não era apenas um enorme prosador...
Saudações poéticas!
Tenho um livro (infelizmente em neerlandês )assinado pelo escritor próprio.
Cumprimentos de Antuérpia
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