Férias!!
quarta-feira, julho 31, 2013
sexta-feira, julho 26, 2013
Alguém me explica como é que um partido minoritaríssimo, consegue estar representado no Governo numa proporção manifestamente desigual ao seu real valor em votos?
Há dois anos, quando o povo votou, não deu, de certeza, o seu aval à presente situação.
Estamos a assistir a uma distorção da Democracia. Nessa altura a ninguém passaria pela cabeça que as principais pastas da governação seriam entregues, de mão beijada, a este partido absolutamente insignificante.
Os laranjinhas estão a ser muito bem espremidos. E deixam?
E tudo porque o tal senhor "irrevogável" teve uma birra.
Será que vamos ter de assistir aos "trecos" todos do senhor até ser coroado rei?
Impossível!
Palavra de rei não volta atrás.
E nós sabemos muito bem que ele volta atrás sempre que for preciso.
terça-feira, julho 23, 2013
No bengaleiro do mercado público
penduraram o coração.
Vestem o fato dos domingos fáceis.
Não têm rosto
têm sorrisos muitos sorrisos
aprendidos no espelho da própria podridão.
Têm palavras como sanguessugas .
Curvam-se muito.
As mãos parecem prostitutas.
Alma não têm. Penduraram a alma.
Por fora parecem homens.
Custam apenas trinta dinheiros.
Manuel Alegre - Trinta dinheiros (Praça da Canção)
sexta-feira, julho 19, 2013
segunda-feira, julho 15, 2013
Imagem da Wikipedia
Para começar a semana com um sorriso.
O Pedro estava feliz. Ia sair do manicómio pois estava curado.
Enquanto fazia a barba ia cantarolando com a sua voz de barítono.
Olhava-se ao espelho radiante.
De repente, num gesto desastrado, deu um piparote no espelho que cai ao chão e parte-se.
O Pedro olha para a parede vazia, aterrado.
Corre como um alucinado até ao gabinete do médico.
-Doutor, doutor!
-Então Pedro, que se passa?
-Oh doutor, veja bem o meu azar, agora que estava curado, que ia sair livre deste manicómio, não é que fiquei sem cabeça.
Boa semana.
quinta-feira, julho 11, 2013
Imagem da Wikipedia
O País está a ser submetido a uma infindável série de acontecimentos que não permite aos cidadãos um momento sério de reflexão.
Eu já li e ouvi chamarem-lhes de: ópera bufa, telenovela mexicana, folhetim da "coxinha", teatro "Tide" e muito mais.
E eu lembro-me da peça de teatro de Ionesco, A Cantora Careca, que teria lugar nestas comparações.
Ionesco baseou-se em frase feitas que transformou em diálogos e estes transformados em cenas. Cenas essas que demonstrariam as mil e uma maneira de não se dizer absolutamente nada, durante algum tempo. Luís de Lima disse que Ionesco se tornou, assim, um explorador do vácuo do pensamento. Tal e qual como agora.
Mas também podemos socorrer do jogo de matraquilhos.
Os bonecos são manipulados. Permanecem firmes e hirtos a passar a bola e a chutar a maior parte das vezes para canto.
Pode ser muito divertido mas não resolve nada.
segunda-feira, julho 08, 2013
Imagem da Wikipedia
Parece que vamos ter um Verão muito preocupante por isso segue uma anedota para animar.
Andava o Paulinho a passear no pátio do manicómio com uma escova de dentes presa a uma trela.
Passa o médico e diz-lhe:
- Então Paulinho andas a passear o teu cão?
- Oh senhor doutor então o senhor não vê que isto é uma escova de dentes?
- Tens razão. Que distracção a minha.
Aí o Paulinho vira-se para a escova de dentes e diz:
-Anda Bóbi, já enganámos mais um.
E lá vamos cantando e rindo...
domingo, julho 07, 2013
Consórcios
Compras de bens em
consórcios
Voltando ao tema das compras em consórcios, pesquisei mais
um pouco e na realidade o que tenho verificado é que pesando bem o lado das
vantagens e o das desvantagens, a balança desequilibra-se fortemente para o
lado das vantagens.
Pode-se perguntar o porquê desta escolha ser mais vantajosa
para o consumidor do que outros métodos de compras de bens móveis ou imóveis.
Penso que talvez o único método que é mais vantajoso hoje em dia para os
consumidores, seja a compra a pronto pagamento, ou seja com dinheiro à vista,
pois permite negociar o valor final do bem que se quer comprar.
Mas obviamente, serão poucas as pessoas que possuam uma
avultada quantia que possam dispor e assim fazer baixar o preço final de um bem
móvel como um automóvel, um barco ou uma moto, ou de um bem imóvel como um
apartamento ou uma casa.
Quais as opções que
se podem tomar então?
Não tendo um grande volume de dinheiro disponível para
comprar a pronto um bem, o consumidor depara-se com vários métodos de compra,
uns como o financiamento bancário ou através de planos de crédito, a longo ou a
curto prazo, e que implicam várias condições prévias, como ter um rendimento
fixo, ou seja um salário e tem associado outro tipo de despesas e de juros que
podem ser mais ou menos altos conforme a relação do cliente com a instituição
financeira.
Mesmo dentro dos financiamentos existem várias modalidades,
mas todas elas implicam que o consumidor pague juros do empréstimo ou
financiamento pedido.
Depois existem as compras em consórcio, em que as vantagens são
imensas, mas as mais importantes são por exemplo a não existência de juros,
porque na prática não se está a financiar ou a emprestar dinheiro ao consumidor
e por outro lado, o consumidor não precisa de estar empregado e ter um salário
para poder fazer parte de um consórcio e comprar por exemplo um carro para as
suas deslocações.
Um comprador em consórcio, pode ainda optar pelo número de
vezes em que quer pagar o bem que deseja comprar, o que pode tornar a prestação
mensal mais baixa e leve para o bolso do consumidor.
Claro que existem algumas desvantagens, e uma das mais
fortes, é que o consumidor pode não ter acesso imediato ao bem que quer
comprar, visto que as posições ou quotas são sorteadas semanalmente ou
mensalmente e pode demorar algum tempo até ter por exemplo o automóvel zero
quilómetros à porta de casa.
Não se esqueça ainda que comprando um automóvel precisa de
fazer um seguro de responsabilidade, bem como um seguro contra danos ou roubo.
Em cima eu disse que ter um automóvel zero quilómetros à porta de casa, pode
ser uma realidade com a compra em consórcio, no entanto se quer um seguro
automóvel barato, o melhor mesmo é ter o automóvel numa garagem ou
estacionamento privado, pois assim baixa o valor do seguro.
sexta-feira, julho 05, 2013
Freud
Freud explica
Só mesmo ele poderá explicar o que se está a passar em Portugal neste momento.
De repente, juntamente com o calor, tivemos uma sucessão de acontecimentos políticos que , aparentemente, não têm pés nem cabeça.
Recapitulemos.
O ex-ministro das Finanças, explicou os maus resultados obtidos por o Inverno ter sido longo e chuvoso.
Logo depois,numa reunião da Comissão de Economia e Obras Públicas, na Assembleia da República um deputado comunista sugere que no Almanaque Borda d'Água poderá estar a solução para os nossos problemas, provocando uma enorme gargalhada em todos os participantes, principalmente no Ministro da Economia, que riu até às lágrimas. Foi um riso aberto, franco vindo do fundo de um ego algo amachucado. Aquela frase "Qual das três palavras é que não compreende" deve ter deixado marcas. E este riso redentor foi a prova disso.
Logo depois o ex-ministro das Finanças escreve uma carta a pedir a demissão.
E aí estamos nós todos quais Jean François Champollion, debruçados sobre a carta como se fosse a Pedra de Roseta. Tentando ler para além dela porque o que lá está não se entende.
Eu acho que foi por causa do Almanaque.
Por que razão aquele deputado em vez do Almanaque não se limitou a citar Saramago, um escritor Nobel, ou ler a Constituição, ou os Lusíadas ou, quiçá, a Bíblia.
Mas ler adágios para um senhor tão reconhecido lá fora, que é tu-cá tu-lá com os grandes da Europa, foi a gota de água...ooops.
Imagem da Wikipédia
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