Compras de bens em
consórcios
Voltando ao tema das compras em consórcios, pesquisei mais
um pouco e na realidade o que tenho verificado é que pesando bem o lado das
vantagens e o das desvantagens, a balança desequilibra-se fortemente para o
lado das vantagens.
Pode-se perguntar o porquê desta escolha ser mais vantajosa
para o consumidor do que outros métodos de compras de bens móveis ou imóveis.
Penso que talvez o único método que é mais vantajoso hoje em dia para os
consumidores, seja a compra a pronto pagamento, ou seja com dinheiro à vista,
pois permite negociar o valor final do bem que se quer comprar.
Mas obviamente, serão poucas as pessoas que possuam uma
avultada quantia que possam dispor e assim fazer baixar o preço final de um bem
móvel como um automóvel, um barco ou uma moto, ou de um bem imóvel como um
apartamento ou uma casa.
Quais as opções que
se podem tomar então?
Não tendo um grande volume de dinheiro disponível para
comprar a pronto um bem, o consumidor depara-se com vários métodos de compra,
uns como o financiamento bancário ou através de planos de crédito, a longo ou a
curto prazo, e que implicam várias condições prévias, como ter um rendimento
fixo, ou seja um salário e tem associado outro tipo de despesas e de juros que
podem ser mais ou menos altos conforme a relação do cliente com a instituição
financeira.
Mesmo dentro dos financiamentos existem várias modalidades,
mas todas elas implicam que o consumidor pague juros do empréstimo ou
financiamento pedido.
Depois existem as compras em consórcio, em que as vantagens são
imensas, mas as mais importantes são por exemplo a não existência de juros,
porque na prática não se está a financiar ou a emprestar dinheiro ao consumidor
e por outro lado, o consumidor não precisa de estar empregado e ter um salário
para poder fazer parte de um consórcio e comprar por exemplo um carro para as
suas deslocações.
Um comprador em consórcio, pode ainda optar pelo número de
vezes em que quer pagar o bem que deseja comprar, o que pode tornar a prestação
mensal mais baixa e leve para o bolso do consumidor.
Claro que existem algumas desvantagens, e uma das mais
fortes, é que o consumidor pode não ter acesso imediato ao bem que quer
comprar, visto que as posições ou quotas são sorteadas semanalmente ou
mensalmente e pode demorar algum tempo até ter por exemplo o automóvel zero
quilómetros à porta de casa.
Não se esqueça ainda que comprando um automóvel precisa de
fazer um seguro de responsabilidade, bem como um seguro contra danos ou roubo.
Em cima eu disse que ter um automóvel zero quilómetros à porta de casa, pode
ser uma realidade com a compra em consórcio, no entanto se quer um seguro
automóvel barato, o melhor mesmo é ter o automóvel numa garagem ou
estacionamento privado, pois assim baixa o valor do seguro.
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