segunda-feira, junho 08, 2009





Mar da Ericeira e Capelinha de S. Sebastião



Soube a definição na minha infância.
Mas o tempo apagou
As linhas que no mapa da memória
A mestra palmatória
Desenhou.

Hoje
Sei apenas gostar
Duma nesga de terra
Debruada de mar.

Miguel Torga - Pátria

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9 comentários:

Maria Faia disse...

"Hoje
Sei apenas gostar
Duma nesga de terra
Debruada de mar."

Estou com Miguel Torga. Definitivamente!

Beijo amigo,
Maria Faia

Cristina disse...

Oh...que saudade!!!
Grande abraço.

Dalva Nascimento disse...

Isabel,

Esta nesga de terra debruada de mar... ela existe sempre em algum lugar de nossa infância... e que saudades nos dá, ao olhar para tuas fotos!

Beijos!

Janaina Amado disse...

Ah, linda linda Ericeira - adoro estas falésias abruptas para o mar de Portugal. E que poema perfeito vc. encontrou, Isabel, este do Torga! Saudades.

Ana Tapadas disse...

Ai Isabel, passo a correr e lavo os olhos neste azul magnífico! Nem sabes como ando mergulhada em burocracia...até dói olhar o poema de Torga, porque por estes dias só uma aridez imensa...nos feriados também, claro.
Beijinho e aproveita

Carminda Pinho disse...

Bela Ericeira!
Um poema de Torga fica sempre bem, junto ao mar.

Beijos

Maria Faia disse...

O dia vai caindo de mansinho e, depois de espraiar o olhar pelo oceano "nazareno", passo aqui pela Ericeira e deixo um beijo com carinho a uma amiga em especial.

Bom resto de semana Amiga,
Maria Faia

Bípede Implume disse...

Olá meus amigos

Maria Faia
Cristina
Flor
Janaína
Ana
Carminda

A Ericeira tem esse efeito apaziguador. E não é só o mar. São as pessoas que conhecemos já há tantos anos, com quem mantemos longos laços de amizade. São a outra família.
Por isso gosto tanto da Ericeira.
Obrigada pela vossa presença.

ADRIANO NUNES disse...

Isabel,

Lindo poema!


Beijos,
Adriano Nunes