Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Sophia de Mello Breyner Andresen - Liberdade
terça-feira, julho 31, 2007
sábado, julho 28, 2007
sexta-feira, julho 27, 2007
terça-feira, julho 24, 2007
Hoje é dia de Trabalhos de Casa.
As minhas Amigas lançaram-me um desafio, aliás, dois desafios.
Comecemos pela Carminda.
O desafio dela consiste no seguinte:
"Cada pessoa escreve sete factos casuais sobre a sua vida. Passa o desafio a outras sete."
É um pouco difícil falar de mim própria, não me considero um tema assim tão interessante.
Mesmo assim vou tentar.
-Tenho pavor de andar de avião
-Bebo café e chá sem açucar.
-Gosto muito de comida japonesa, há já muitos anos.
-Tenho uma relação péssima com os pontos cardeais.
-Gosto de Sol, Música, Livros.
-Não suporto barulho; pessoas que falem muito alto.
-Odeio ver pessoas a deitarem lixo para o chão. De dentro dos carros.Abrem a janela e lá vai lixo. Até os macacos do nariz já vi deitarem fora. Disgusting!
E extra corrente: Adoro a vida ! Adora a boa disposição. Adoro espectáculos musicais.
E pronto. agora vou passar ao segundo desafio.
Este foi-me proposto pela Meg e trata-se de indicar "Os livros da minha vida"
Possivelmente não serão os livros da minha vida, mas fizeram parte dela e gostei muito de os ler.
Principalmente porque, alguns, li às minhas filhas, quando eram mais pequenas.
Os capitães da areia - Jorge Amado
Quase todos de José Rodrigues Miguéis
Serioja - Vera Panova
Platero e eu - Juan Ramon Jimenez
Féeries dans l'ile - Gerald Durrell
Já repararam que não nomeei ninguém tanto num com noutro desafio.
E explico porquê. Estas correntes são engraçadas mas começam a ser demasiadas.
Com a proliferação acabam por se banalizar e consequentemente por cansar.
Como a Meg, muito bem diz, também fico por aqui. Agradeço a gentileza, generosidade de quem me nomeia, contudo prefiro dar um espaço e descansar um pouco.
Do fundo do coração agradeço, sinceramente.
As minhas Amigas lançaram-me um desafio, aliás, dois desafios.
Comecemos pela Carminda.
O desafio dela consiste no seguinte:
"Cada pessoa escreve sete factos casuais sobre a sua vida. Passa o desafio a outras sete."
É um pouco difícil falar de mim própria, não me considero um tema assim tão interessante.
Mesmo assim vou tentar.
-Tenho pavor de andar de avião
-Bebo café e chá sem açucar.
-Gosto muito de comida japonesa, há já muitos anos.
-Tenho uma relação péssima com os pontos cardeais.
-Gosto de Sol, Música, Livros.
-Não suporto barulho; pessoas que falem muito alto.
-Odeio ver pessoas a deitarem lixo para o chão. De dentro dos carros.Abrem a janela e lá vai lixo. Até os macacos do nariz já vi deitarem fora. Disgusting!
E extra corrente: Adoro a vida ! Adora a boa disposição. Adoro espectáculos musicais.
E pronto. agora vou passar ao segundo desafio.
Este foi-me proposto pela Meg e trata-se de indicar "Os livros da minha vida"
Possivelmente não serão os livros da minha vida, mas fizeram parte dela e gostei muito de os ler.
Principalmente porque, alguns, li às minhas filhas, quando eram mais pequenas.
Os capitães da areia - Jorge Amado
Quase todos de José Rodrigues Miguéis
Serioja - Vera Panova
Platero e eu - Juan Ramon Jimenez
Féeries dans l'ile - Gerald Durrell
Já repararam que não nomeei ninguém tanto num com noutro desafio.
E explico porquê. Estas correntes são engraçadas mas começam a ser demasiadas.
Com a proliferação acabam por se banalizar e consequentemente por cansar.
Como a Meg, muito bem diz, também fico por aqui. Agradeço a gentileza, generosidade de quem me nomeia, contudo prefiro dar um espaço e descansar um pouco.
Do fundo do coração agradeço, sinceramente.
sexta-feira, julho 20, 2007
quarta-feira, julho 18, 2007
Aprendeu a separar o nocturno zinabre
do transumante desejo e poro a poro o dia
larga sobre a pele os perfumes da terra
e o tempo cobre-se de cardos em cinza
tem o olhar escondido na inquietação da luz
guarda no peito o sossego dormente das pedras
um ombro de sombra dá-lhe frescor à boca
mas se ao morrer o abrissem ao meio
nada encontrariam
nem vísceras nem ossos nem sangue
apenas poalha de água
e a dor da infindável travessia
Al Berto (1948-1997) - O Medo
do transumante desejo e poro a poro o dia
larga sobre a pele os perfumes da terra
e o tempo cobre-se de cardos em cinza
tem o olhar escondido na inquietação da luz
guarda no peito o sossego dormente das pedras
um ombro de sombra dá-lhe frescor à boca
mas se ao morrer o abrissem ao meio
nada encontrariam
nem vísceras nem ossos nem sangue
apenas poalha de água
e a dor da infindável travessia
Al Berto (1948-1997) - O Medo
sábado, julho 14, 2007
quinta-feira, julho 12, 2007
Conforme prometido aqui estou com a indicação dos blogues que me proporcionam momentos de excelência. É evidente que nesta escolha há também uma ligação afectiva muito forte (Forum Cidadania e Recalcitrante).
" Prémio Blog 'MomentUS de Excelência': a atribuir pela excelência do que é dito e de como é dito- pelas palavras, pela música, pelas reflexões, pelas imagens, pelos desafios,pela solidariedade, pela vida partilhada..."
A minha amiga Carminda do Forum Cidadania.
A minha amiga Meg do Recalcitrante
André Benjamim
Blogue do Pisca
Raim
De la parte de la Berlanga
E, por hoje, é tudo meus amigos.
A Maria Faia, do blogue Querubim Peregrino, honrou-me com a nomeação para o Momentus de Excelência. Estou muito grata e vou tentar estar à altura desta nomeação.
Como é de regra terei que nomear os blogues que continuarão esta cadeia. Que será feita amanhã. Peço desculpa, mas vou precisar de mais tempo para decidir.
Fotografia do Rio Guadiana entre Juromenha e Elvas.
Como é de regra terei que nomear os blogues que continuarão esta cadeia. Que será feita amanhã. Peço desculpa, mas vou precisar de mais tempo para decidir.
Fotografia do Rio Guadiana entre Juromenha e Elvas.
segunda-feira, julho 09, 2007
Carlos Botelho - Cais das Colunas 1932
Carlos Botelho , pintor português (Lisboa 1899-1982).
Foi o pintor de Lisboa que retratou em tonalidades doces, despovoada e silenciosa.
A T. do Dias que Voam, há tempos , insurgiu-se por nos terem tirado o Cais das Colunas.
Eu também sinto a sua falta . Enquanto não o temos de volta , recordemo-lo através das pinturas de Carlos Botelho.
sábado, julho 07, 2007
sexta-feira, julho 06, 2007
A minha Amiga Carminda voltou a nomear-me, desta vez, para o "Blogue com Grelos" que me deixa enternecida e grata.
Como acontece, nestas nomeações, terei que escolher cinco blogues que se enquadrem na definição subjacente ao título.
As minhas escolhas vêm , a maior parte, de visitantes e amigas do Ludovicos Rex que visito com alguma assiduidade.
Elas que me perdoem a ousadia:
Querubim Peregrino
Era uma casa muito engraçada
Cantares de Amigo
Baobab
Bicho de conta
O "Blogue com Grelos" premeia mulheres que, na sua escrita, para além de mostrarem uma preocupação pelo mundo à sua volta ainda conseguem dar um pouco de si, dos seus sentires e com isso tornar mais leve a vida dos outros. Mulheres, mães, profissionais que espalham a palavra de uma forma emotiva e cativante. Que nos falam da guerra mas também do amor."
Como acontece, nestas nomeações, terei que escolher cinco blogues que se enquadrem na definição subjacente ao título.
As minhas escolhas vêm , a maior parte, de visitantes e amigas do Ludovicos Rex que visito com alguma assiduidade.
Elas que me perdoem a ousadia:
Querubim Peregrino
Era uma casa muito engraçada
Cantares de Amigo
Baobab
Bicho de conta
O "Blogue com Grelos" premeia mulheres que, na sua escrita, para além de mostrarem uma preocupação pelo mundo à sua volta ainda conseguem dar um pouco de si, dos seus sentires e com isso tornar mais leve a vida dos outros. Mulheres, mães, profissionais que espalham a palavra de uma forma emotiva e cativante. Que nos falam da guerra mas também do amor."
E pronto, missão cumprida.
quinta-feira, julho 05, 2007
Uma criança perguntou O que é a erva? trazendo-ma nas suas mãos cheias;
Como poderia responder-lhe? eu que não sei mais do que ela.
Talvez seja a bandeira da minha índole, de matéria verde tecida.
Ou talvez seja o lenço do Senhor,
Uma perfumada prenda, uma lembrança que intencionalmente cai,
Com o nome do seu dono num dos cantos, para que ao vê-lo perguntemos
...............De quem é ?
Ou talvez a própria erva seja uma criança, um filho da vegetação.
...
Walt Whitman - Canto de mim mesmo VI (excerto)
(tradução de José Agostinho Baptista)
Como poderia responder-lhe? eu que não sei mais do que ela.
Talvez seja a bandeira da minha índole, de matéria verde tecida.
Ou talvez seja o lenço do Senhor,
Uma perfumada prenda, uma lembrança que intencionalmente cai,
Com o nome do seu dono num dos cantos, para que ao vê-lo perguntemos
...............De quem é ?
Ou talvez a própria erva seja uma criança, um filho da vegetação.
...
Walt Whitman - Canto de mim mesmo VI (excerto)
(tradução de José Agostinho Baptista)
terça-feira, julho 03, 2007
Estão na sesta os arvoredos.
Por entre calores e sonos
tentilhões em ramos quedos.
.
Liberal a luz, no dia
abre um painel de centelhas:
e na água que esfuzia
mais de azul se azuleja.
.
Do céu fúlgido um cateto
cai em âmbar no pinhal.
Um aroma calado. E perto
transcorre um deus fluvial.
.
Entre a folhagem um tom
remoto de areias fulvas.
Amplo, o silêncio dispõe
ramagens, relvas e uvas.
.
No terraço, em ofertório
de carnação rosicler.
está pelo seu cabelo louro
atada ao sol a mulher.
.
Natália Correia - Verão
Castelo de Almourol
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