Tomar- Rio Nabão
Jogo contra o destino.
Cada minuto, cada desafio.
Livre neste baldio
Da liberdade humana,
Arrisco a consciência dos meus actos
Na roleta da sorte.
O triunfo e a derrota não me importam.
Nenhum triunfo vale o sol que o doira,
E nenhuma derrota o é na morte
Que a temos certa.
Quero apenas fazer a descoberta
Do que posso e não posso,
Sem poder nada.
Aprendo a conhecer o meu tamanho
Pela maneira como perco ou ganho.
Miguel Torga - Medida
.
4 comentários:
A poética filosofia da vida por Miguel Torga mais três fotografias magnificas, e se não me engane da nora de Tomar. É simplesmente sublime.
Cumprimentos de Antuérpia
Querida Isabel,
estas fotografias têm uma sensibilidade de telas pintadas pelo mais exímio dos mestres. Que fantásticas, são de sonho.
E o «nosso» Torga diz tudo o que sinto e penso:
«Livre neste baldio
Da liberdade humana»
Assim está o país e a minha vida diária...sou alentejana, tenho bem a noção de baldio.
Beijo
Muito lindo.
Bom fim de semana,Amigos.
Beijihnos e saudade...
Bem apropriada
a fotografia do mecanismo duma roda
(rota),
ao poema!
Bjsss
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