Dia 1 de de Dezembro, Dia da Restauração da Independência de Portugal
A grande preparação para a revolta
A ideia de
recuperar a independência era cada vez mais poderosa e a ela começaram a aderir
todos os grupos sociais.
Os burgueses
portugueses estavam muito desiludidos e empobrecidos com os ataques ao seu
território e aos navios que transportavam os produtos que vinham das várias
regiões do reino de Portugal continental, insular e ultramarino. A concorrência
dos Holandeses, Ingleses e Franceses diminuía-lhes o negócio e os lucros.
Os nobres
descontentes viam os seus cargos ocupados pelos Espanhóis, tinham perdido
privilégios, eram obrigados a alistar-se no exército castelhano e a suportar
todas as despesas. Também eles empobreciam e era quase sempre desvalorizada a
sua qualidade ou capacidade! A corte estava em Madrid e mesmo a principal
gestão da governação do reino de Portugal, que era obrigatoriamente exigida de
ser realizada "in loco", era entregue a nobres castelhanos e não
portugueses. Estes últimos viram-se afastados da vida "palaciana" e
acabaram por se retirar para a província, onde viviam nas suas casas senhoriais
e solares, para poderem sobreviver com alguma dignidade imposta pela sua classe
social.
Portugal, na
prática, era como se fosse uma província espanhola, governada de longe. Os que
ali viviam eram obrigados a pagar impostos que ajudavam a custear as despesas
do Império Espanhol que também já estava em declínio.
Foi então
que um grupo de nobres - cerca de 40 conjurados- se começou a reunir,
secretamente, procurando analisar a melhor forma de organizar uma revolta
contra Filipe IV de Espanha. Uma revolta que pudesse ter êxito.
2 comentários:
Cara Isabel
é verdade ,os países de sul sofram mais da crise. No entao eu quereria sublinhar que todos os países da Europa estão sentados no mesmo barco e embora alguns possam remar com remos mais longos, eles também precisarão de economizar para diminuir as despesas.Por exemplo Bélgica já poupou em 18 meses por 20 mil milhões euros e deve poupar mais não só o ano próximo 4 mil milhões mas também cada ano seguinte.Uma revolta contra o governo da europa , de boa vontade mas através das urnas.Juntos somos fortes
abraço de Alfacinha
Querida Isabel,
há que recordá-lo a esta gente de indigência histórica, entre outras...
Com o frio que aqui faz (agora 1 grau), as coisas tornam-se ainda mais difíceis.
Beijinho grande e votos de uma semana tranquila.
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