terça-feira, outubro 27, 2009





Que renda fez a tarde no jardim,
Que há cedros que parecem de enxoval?
Como é difícil ver o natural
Quando a hora não quer!
Ah! não digas que não ao que os teus olhos
Colham nos dias de irrealidade.
Tudo então é verdade,
Toda a rama parece
Um tecido que tece
A eternidade.

Miguel Torga - Da realidade
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7 comentários:

Dalva Nascimento disse...

Oi, Isabel!

Esse poema de Torga é muito lindo... foi tecido com todo carinho!

Que bom que melhoraste! Por aqui em casa todos também andamos com uma gripe forte, mas começamos a melhorar, também!

Beijinhos em ti!

Cristina disse...

Fuigueira dos Vinhos, isabel?
gosto muito,Torga!
Grande abraço de saudade.

Ana Tapadas disse...

Querida Isabel:
Espero que estejas mesmo bem!
As tuas árvores são senhoriais e lindas.As palavras de Torga sempre a desnudarem o coração humano!
Aqui...dias de infindáveis reuniões.
Beijinho amiga

Meg disse...

Isabel,

Renda, teia... uma orgia de verde...
E Torga para as imagens, ou as imagens para Torga?
Lindo, minha amiga.

Beijinho para ti

alfacinha disse...

Não sei se usa esta expressão, mas tem um nariz fino para tirar fotografias lindas.
cumprimentos de Antuérpia

Bípede Implume disse...

Queridos amigos

Flor
Cristina
Ana
Meg
Alfacinha

Quando nos confrontamos com a natureza, só mesmo Torga é que tem autoridade para falar dela.
Beijinhos de amizade.

ADRIANO NUNES disse...

Isabel,


Lindíssimo! Valeu!


Grande abraço,
Adriano Nunes.